É um fato: comunicar-se bem sempre foi importante e, num mundo profissional entre o remoto e o híbrido, a comunicação ganha um patamar ainda mais alto de importância. Porém, ainda assim, há muita reclamação no ambiente corporativo sobre “falta de comunicação”. O que fazer?

Saiba que ter uma cultura orientada para desenvolvimento profissional, com foco em comunicação, pode ajudar sua empresa. Empresas com essa cultura sólida de aprendizagem se destacam entre as concorrentes, de acordo com o modelo de maturidade organizacional desenhado pela Deloitte.

Em organizações com maturidade de nível 4, há aumento de fluxo de caixa e muito mais inovação. Ter uma cultura voltada para o desenvolvimento da equipe por meio de treinamentos corporativos é parte do que coloca as empresas no nível mais alto de desenvolvimento.

E o que isso tem a ver com a prática comunicacional dentro das empresas? Simples: comunicação também é treino. Especialmente em cenários globais de conversas em diversos idiomas: o impacto da habilidade de se comunicar fica ainda mais claro nesses casos.

Para ajudar você a entender os impactos de melhorar a comunicação global da equipe, tanto de forma interna quanto externa, temos números:

• a economia do Reino Unido chega a perder $63 bilhões por ano em contratos perdidos por falta de profissionais com habilidades linguísticas
• mais de 27% dos cargos administrativos no mundo não foram preenchidos por falta de profissionais proficientes em determinados idiomas
• 25% de empresas de manufatura nos EUA perderam oportunidades de negócios por falta profissionais bilíngues, segundo a ACTFL.

Segundo o estudo da CIPD em parceria com a Accenture sobre treinamento e desenvolvimento de habilidades no trabalho, o Learning and Skills at Work 2021, treinamentos de idiomas e desenvolvimento de comunicação estão entre as 15 principais habilidades que precisam ser desenvolvidas nas empresas.

Com cenários em que mudanças são recorrentes, os profissionais se beneficiam muito do fato de as empresas investirem em desenvolvimento: as prioridades dos negócios andam inconstantes, e a equipe precisa de treinamento para se adaptar.

Nesse sentido, unindo o fato de que há a percepção da necessidade de aprimorar as habilidade de comunicação interna ao dado de que empresas com programas de treinamento têm melhores desempenhos, a escolha de investir em capacitar o quadro de profissionais parece o melhor caminho, certo?

Sim, esse é o ideal – mas atenção: no relatório da CIPD e da Accenture, para além de implementar programas de desenvolvimento, as consultorias recomendam que as empresas ainda façam a gestão dos treinamentos.

Isso por dois motivos:

1. Fomentar a participação. Não basta disponibilizar o programa, é preciso incentivar os colaboradores a participar, para que efetivamente se desenvolvam.
2. Acompanhar a evolução. Entender os resultados dos programas que colocam em práticas ajuda as empresas a tomarem decisões sólidas com base em dados. 

Outro ponto que o relatório é o quanto focar no futuro e aceitar o digital favorece o investimento. Se a empresa percebe que é preciso melhorar o desempenho em comunicação dos funcionários e existem opções digitais de treinamento corporativo excelente relação custo-benefício, é preciso aproveitar.